27 de abril de 2016

NAF no JC Contabilidade

O Núcleo de Assessoramento Fiscal da São Judas Tadeu é o case de capa do JC Contabilidade de hoje. Confira os detalhes no link.

26 de abril de 2016

Venha ajudar a construir uma nova disciplina da Faculdade

Venha ajudar a construir uma nova disciplina voltada para todos os cursos da São Judas Tadeu.
O bate papo está agendado para o dia 4 de maio, às 19h40, na Sala de Convivência. 
As vagas são limitadas. Inscrições no link.




Imprensa divulga curso de extensão da área de Contábeis

O jornal Correio do Povo destacou na edição de hoje (26), o curso de extensão Interpretação das demonstrações contábeis para tomada de decisões que será ministrado pela prof. Lilian Martins, do NAF.

18 de abril de 2016

Alunos aplicam conhecimento na prática na disciplina Jogos de Empresas

Nesta sexta-feira (15), os acadêmicos do curso de Administração matriculados na disciplina de Jogos Empresariais se envolveram em uma atividade diferenciada. Sob a orientação da professora Luciana Oliveira, responsável pela disciplina, e avaliação da coordenadora do curso de Ciências Contábeis, Patrícia Coelho, e do professor Idalécio Sobotyk, os alunos tiveram a oportunidade de utilizar os conceitos teóricos e colocá-los em prática em sala de aula.
CENÁRIO: Os alunos trabalham em cima de um cenário fictício de uma empresa Sociedade Anônima, com patrimônio líquido de R$5.000.000,00 com um número médio de funcionários em torno de 150 entre operacionais e vendedores e possui espaço de 5000 m2 de área. Quatro áreas são gerenciadas pelos alunos: operacional/vendas, marketing, financeira e gestão de pessoas. Sendo que ela comercializa dois produtos perecíveis e três produtos duráveis. Possui tanto vendas tradicionais, quanto no comércio eletrônico. A simulação se dará em três anos e três meses com decisões trimestrais.
Seis grupos constituídos por quatro acadêmicos fizeram apresentações construídas através de diálogos e estratégias. No encontro ocorrido na noite da sexta-feira (15) foi realizada uma Assembleia Geral Ordinária onde foram apresentadas propostas de logomarca, nome, organograma e plano estratégico, além de objetivos, missão, visão e valores. Conforme Luciana, “a São Judas optou por oferecer a disciplina como obrigatória na grade curricular dos alunos de Administração”. Os números consolidados e evidenciados no encontro foram obtidos através do software Bernard Simulação Gerencial que agregou no desenvolvimento dos acadêmicos, afirma Patrícia.
O segundo momento da disciplina será no período de revisão para o grau B, no dia 24 de junho. Na ocasião, os acadêmicos estarão envolvidos na Assembleia Extraordinária Geral e realizam o fechamento e a apresentação da análise comportamental da organização para os próximos três anos.

15 de abril de 2016

NAF realiza atendimentos gratuitos no Shopping Lindóia

O Núcleo de Assessoramento Fiscal (NAF) das Faculdades São Judas Tadeu está realizando atendimentos gratuitos no Shopping Lindóia. Alunos matriculados na disciplina de NAF e estagiários voluntários do Núcleo estarão à disposição para tirar dúvidas sobre regularização de CPF ou sobre imposto de renda. O grupo é orientado pela professora Lilian Martins, coordenadora do NAF. Os atendimentos seguem até domingo (17).
Conforme Lilian, as dúvidas das pessoas que passaram no primeiro dia de atendimento são basicamente sobre imposto de renda e regularização de CPF. “A nossa avaliação é bem positiva, pois a procura está sendo expressiva. Acreditamos que no sábado (16), em função de ser final de semana e estar próximo do encerramento do prazo de entrega da declaração do imposto de renda, o movimento seja superior”. Daura Carmargo foi atendida na tarde desta sexta-feira (15). “Precisava agendar um horário na Receita Federal para regularizar o meu imposto de renda e em 10 minutos resolvi”, conclui Daura. Já Giovani Aimi, destacou a importância de ações como a que o NAF está promovendo. “É uma ótima iniciativa”, destaca Giovani Aimi.
O NAF é o primeiro núcleo de apoio contábil e fiscal a contribuintes de baixa renda do país. Através da iniciativa, fundada de forma pioneira em 2011, a Instituição disponibiliza orientações sobre declaração de imposto de renda de pessoa física e jurídica, aos microempreendedores individuais e a empresas que se enquadram no Simples Nacional.
Seus atendimentos regulares são realizados na Rua Dom Diogo de Souza, 390. A comunidade em geral pode efetuar agendamentos de segunda a sexta-feira, das 13h30 às 22h. O serviço é totalmente gratuito. Os interessados devem fazer contato através do telefone 51 3340.4890.

Resultado do Simulado CFC 2016.01

O Simulado do CFC para os alunos do Curso de Ciências Contábeis aconteceu nos dias 1º e 2 de Abril de 2016. A participação valeu 4 horas de Atividades Complementares e um Plus na nota do Grau A (adição de até 1 ponto em  cada disciplina cursada neste semestre), conforme abaixo:

·                     Até 29,9% de acertos = 0 ponto
·                     30% a 49,9% de acertos = 0,5
·                     50% a 79,9% de acertos = 0,75


·                     Acima 80% de acertos = 1 ponto

Para verificar a lista completa acesse este link.
Para verificar o gabarito acesse este link.


Custos, quais as consequências do erro?

Em resumo, a contabilidade de custos foi constituída devido ao surgimento das indústrias em meio ao mercado. Com a finalidade de controlar de modo mais eficiente tudo que fosse necessário registrar para uso fabril. No transcorrer do tempo tornou-se peça gerencial fundamental de controle e tomada de decisão.
Existem motivos pelos quais esses critérios e conceitos devem ser adotados com extrema responsabilidade e cautela. É o que veremos a seguir.
Hoje, principalmente nas empresas de pequeno porte e microempresas, é evidente a dificuldade dos administradores e gestores das sociedades em controlar as informações de custeio. O ponto que se mostra mais “complicado” ao entendimento para aplicabilidade, é a diferenciação dos conceitos de custo e despesa.
A despesa se trata de gastos da entidade sem envolvimento direto aos bens e serviços criados para futura obtenção de receitas, independentemente da existência ou não do processo produtivo no período. O salário da administração é um gasto que não tem vínculo produtivo, portanto trata-se de uma despesa.
Por sua vez, o custo faz parte da composição dos produtos produzidos para faturamento. Esses itens são ativados no estoque do Balanço Patrimonial e, posteriormente, deduzirão os resultados da entidade. O mais conhecido deles é a matéria-prima, presente nas transformações do produto para venda.
Por que é tão importante segregar os custos das despesas? Qual o impacto?
Surgem algumas consequências graves no que tange a “má interpretação” dos itens alocados (gastos) nos custos e despesas. Em avaliação, elenquei as situações mais importantes e de fácil identificação a vista dos usuários da informação.
1) Imposto sobre o resultado: Num cenário empresarial regido pelo regime do lucro real, por exemplo, a apropriação dos custos de um determinado produto que ainda não foi consumado em receita, como salários da fábrica, matéria-prima, materiais auxiliares dentre outros, afetará o resultado realizado pela empresa, por consequência o LAIR (Lucro Antes do Imposto de Renda), em seguida a apuração e pagamento do tributo.
2) Reconhecimento desproporcional do custo: Quando uma empresa comete tal erro, outro item que se mostra aparente é na comparação dos custos x receitas. Nesta análise, com uma baixa sobre itens ainda em estoque, será evidente que o custo está alto em relação à receita no Demonstrativo de Resultado em um determinado período, em contrapartida pode existir uma receita muito superior ao seu custo no período subsequente em função da baixa “antecipada” de forma incorreta.
3) Viabilidade: Um controle de custos mal executado, ocasiona uma inconsistência quando se trata de gerenciamento dos custos unitários de cada produto separadamente. Muitas vezes esta análise dita à viabilidade de cada produto na empresa. Uma informação distorcida pode interferir no julgamento desses números.
4) Análises: No âmbito gerencial, o não cumprimento das normatizações contábeis a respeito das composições de custos, incapacitarão os gestores de uma boa avaliação dos resultados da entidade passo-a-passo, através dos indicadores. Prazo médio de estocagem, índices de liquidez, rentabilidade, análises de composição e evolução de contas patrimoniais e de resultado, criando “alterações” nos dados que geram informação e posteriormente na tomada de decisão.
A atenção a ser tomada sobre esse tema é tão importante, mas ao mesmo tempo complexa e pouco aplicada por empresas menores, que muitas vezes a impressão é de que não existirá melhora na mudança organizacional e sim, apenas “mais trabalho” aos administradores da sociedade. No entanto, é possível através desses pequenos tópicos já mencionados, perceber a melhor transparência e qualidade das informações que a empresa trará aos seus stakeholders.



14 de abril de 2016

Análise financeira, econômica e patrimonial como ferramenta de gestão em uma cooperativa de crédito: breve ensaio

INTRODUÇÃO
Normalmente são atribuidas às análises financeiras, econômicas ou patrimoniais uma característica de ferramental provedor da própria continuidade das entidades.
Certamente são ferramentas de grande utilidade gerencial e como não poderiam deixar de ser, também são ferramentas para tomadas de decisões corretas de rumos das entidades, inclusive pela própria natureza gerencial.
 O presente texto tem por objetivo investigar como as análises financeira, econômica e patrimonial contribuem para a perenidade de uma cooperativa de crédito.
 DESENVOLVIMENTO
A perenidade de uma Cooperativa de Crédito ou de uma Pessoa Jurídica qualquer é um dos objetivos, ou a própria razão de existência das Pessoas Jurídicas, assim como a obtenção de lucros para as entidades comerciais ou prestadoras de serviços, ou a distribuição dos pagamentos cabíveis aos membros de uma Cooperativa.
 Neste sentido, a própria estrutura da contabilidade como um todo, bem como suas técnicas estão designadas em consonância com este, que é um dos princípios contábeis, o Princípio Contábil da Continuidade, in verbis: “…pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância”. (Zanluca 2013, p. 01).
 ANÁLISE ECONÔMICA
Do ponto de vista da análise econômica, o resultado é em última análise demonstrado mais especificamente entre os elementos da Demonstração do Resultado do Exercício ou DRE, que é por excelência a demonstração do desempenho de uma entidade qualquer (Athayde Junior, 2014).
 Certamente outros itens do próprio Balanço Patrimonial devem ser utilizados também, como um confronto entre os valores próprios da entidade constantes do Balanço Patrimonial e o resultado. Cumpre destacar que por força das Normas Internacionais não mais constam do Balanço Patrimonial somente elementos de posse real da entidade.
 ANÁLISE FINANCEIRA
A análise financeira por seu turno está ligada aos grupos de equivalência temporal, ou seja, um confronto entre itens de ativos circulantes versus passivos circulantes ou um confronto entre itens de ativos não circulantes versus passivos não circulantes. Este tipo de análise fornece a capacidade de pagamento de compromissos.
 Segundo Iudícibus (2009) a técnica da Análise de Balanços, (que apesar da terminologia não está restrita ao Balanço Patrimonial, mas pode e deve ser aplicada a todos os demonstrativos contábeis), “é uma arte” por possuir diversas possibilidades, sendo estas praticamente infinitas. Essas análises devem ser realizadas, sempre que se tenha o desejo ou necessidade de se conhecer o resultado de um determinado grupo de contas em relação a um outro, muito embora alguns autores apresentem ou proponham alguns elencos de técnicas.
Segundo Martins et al (2013), dentre os demonstrativos contábeis, o que tem a finalidade de evidenciar a capacidade de geração de caixa no presente ou no futuro é o Demonstrativo de Fluxo de Caixa, ou DFC.
ANÁLISE PATRIMONIAL
Para uma boa análise patrimonial certamente será necessária a observação de todo o Balanço Patrimonial, com os seus componentes, a saber, o Ativo, o Passivo e o Patrimônio Líquido. É o Balanço Patrimonial ou BP que tem por finalidade demonstrar a situação econômica, financeira e patrimonial da entidade (Martins et al 2013).
 É de suma importância, entretanto lembrar que a evolução propriamente dita do patrimônio Líquido de uma entidade se dá pelo lucro, que é demonstrado pela DRE, o que aponta para a necessidade da análise conjunta desses dois demonstrativos, no mínimo.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os demonstrativos contábeis são, portanto, elementos indispensáveis na gestão de uma Cooperativa de Crédito ou de uma entidade qualquer. Por meio do conhecimento e análises variadas dos mesmos pode-se perceber claramente os rumos aos quais a entidade analisada está sendo dirigida, onde está aplicando recursos, ou se tem dívidas vultosas, ou principalmente se tem conseguido um bom desempenho.
 No caso específico de uma Cooperativa de Crédito, certamente o gestor necessitará analisar se o volume de crédito concedido está muito alto em relação ao que a Cooperativa consegue de resultado, principalmente se, por exemplo, exista algum indicativo de que esteja ocorrendo algum nível de inadimplência por parte da clientela, por causas diversas como conjuntura econômica de crise ou políticas monetárias, dentre outros fatores.
 É muito comum também decisões por parte da gestão de cortes de despesas que possam ser consideradas não necessárias, (que não sejam custos), em caso de se notar que o volume de negócios da Cooperativa está menor por questões de sazonalidades.
 De posse de informações como essas, entendendo informações como um produto de dados tratados que provocam uma atitude em quem as recebe, o gestor poderá decidir melhor sobre os rumos da Cooperativa, fazendo correções e auxiliando assim, sua perenidade no mercado.
 Entretanto, muito embora essa perenidade ou continuidade esteja permeada na própria técnica contábil e na estrutura dos demonstrativos, a entidade só consegue se manter em atividade se auferir resultado, o que independe das demonstrações ou suas análises, mas sim do seu sucesso ou market share.
 REFERÊNCIAS
ATHAYDE JUNIOR, Luiz Sampaio. Os Livros, As Normas IFRS e a DRE. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/dre-normas-ifrs.htm> Acesso em 21/12/2015. Curitiba: Portal de Contabilidade, 2014.
 IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
 MARTINS, Eliseu et al. Manual de Contabilidade Societária: Aplicável a todas as sociedades de acordo com as Normas Internacionais e do CPC. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2013.
 ZANLUCA, Júlio César. Os princípios de Contabilidade. Jun. 2013. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/principiosfundamentais.htm>. Acesso em: 16 dez. 2015.

 ZDANOWICZ, José Eduardo. Gestão Financeira para Cooperativas: enfoques contábil e gerencial. São Paulo: Atlas, 2014.

13 de abril de 2016

Ciências Contábeis é nota 4 no MEC

Recebemos a notícia da obtenção da nota 4, após visita dos avaliadores do MEC no final da última semana. A direção acadêmica e coordenação do curso de Ciências Contábeis agradecem o empenho e dedicação dos professores, dos alunos, dos funcionários e dos egressos. Todas as contribuições foram determinantes para o sucesso deste resultado.

Queremos compartilhar esta conquista com todos.

Artigo científico, por que publicar?

Bom, nos meus tempos de estudante tínhamos as matérias da nossa grade curricular, trabalhos, apresentações, provas, enfim, o básico de qualquer Faculdade. Formei-me, passei em dois concursos, um na área bancária e outro na educação. Decidi pela educação, não como professora, mas na área Administrava, mais precisamente o Financeiro. Na nossa carreira me deparei com vários incentivos à qualificação, o que, de certa forma, me fez estudar mais. Por curiosidade comecei a ministrar algumas aulas. E para continuar nessa área, mesmo que informalmente, eu precisava de um Currículo Lattes voltado para a educação. Foi ai que me deparei com uma situação: a publicação de artigos científicos.
Quando estava na faculdade não tinha ideia de que ingressaria na área da educação e hoje eu vejo que não há um incentivo para que publiquemos artigos no momento em que estamos cursando. No momento em que temos os professores mais próximos.
Então, por que publicar? O primeiro motivo, como eu disse antes, é bom para o seu Currículo Lattes, quando estamos na faculdade é difícil prever qual será a sua área, em que você realmente vai trabalhar. No meu caso eu queria a área a Bancária, mas eu optei pela Educação. Durante o curso é normal você mudar seus planos, pois conhecemos muitos campos de trabalho, seus interesses podem mudar.
Segundo motivo, e, a meu ver, um dos mais importantes, a pesquisa científica favorece no amadurecimento de suas ideias e conceitos, estimulando sua criticidade. Você começa a levantar hipóteses, questionar, testar as teorias existentes e criar suas próprias conclusões. E por fim, a divulgação das suas ideias e o reconhecimento por parte de outros estudiosos. Quando o estudante-pesquisador conquista o reconhecimento pelo seu trabalho, suas chances de obter sucesso no mercado de trabalho são muito maiores.
E para aqueles que querem dar os primeiros passos nas pesquisas científicas, segue algumas dicas:
1.       Identificar e buscar informações sobre a área com a qual tenha maior afinidade, pois dificilmente se consegue ir adiante estudando algo que não se gosta.
2.       Conhecer os órgãos de fomento à pesquisa ligados às universidades, fundações públicas e privadas e os diversos programas de incentivo à pesquisa, mantidos por órgãos federais, estaduais e municipais e também empresas privadas. Por exemplo: FINEP, CNPq, Fundações Estaduais de Pesquisa (Fapepi, Fapesp, Fapese, Fapeam), Fundação Ford, Banco Santander, Banco Itaú,etc. Esses órgãos destinam recursos para pesquisas através de editais divulgados nos seus respectivos sites.
3.       Fazer contato com os professores-pesquisadores das instituições de ensino e nas áreas em que esteja interessado em aprofundar seus estudos. Para esse primeiro contato é importante conhecer antecipadamente as linhas de pesquisas do pesquisador (verificar no Currículo Lattes do mesmo) para então apresentar-se e tentar uma indicação em projeto por ele coordenado. Não é tarefa fácil, pois a maioria dos pesquisadores já possui uma espécie de “banco de talentos” com alunos já familiarizados com os assuntos a serem estudados. Uma opção é iniciar como voluntário desses pesquisadores, que passarão a avaliar o interesse e produtividade do estudante e, posteriormente, poderão indicá-los para as bolsas de pesquisa e iniciação científica.
A pesquisa científica é o fundamento de toda e qualquer ciência. A principal maneira de conferir se um estudo ou trabalho foi motivo de pesquisa é verificar se ela provocou avanços. E para finalizar eu lhes deixo o seguinte pensamento
“Se não houve avanços é porque não houve pesquisa – e se não houve pesquisa é porque não é ciência” (Marcos Bagno)


12 de abril de 2016

Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude

As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação que resulta em distorção nas demonstrações contábeis.
Embora a fraude constitua um conceito jurídico amplo, para efeitos das normas de auditoria, o auditor está preocupado com a fraude que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis. Dois tipos de distorções intencionais são pertinentes para o auditor – distorções decorrentes de informações contábeis fraudulentas e da apropriação indébita de ativos. Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a ocorrência de fraude, ele não estabelece juridicamente se realmente ocorreu fraude.
A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. É importante que a administração, com a supervisão geral dos responsáveis pela governança, enfatize a prevenção da fraude, o que pode reduzir as oportunidades de sua ocorrência, e a dissuasão da fraude, o que pode persuadir os indivíduos a não perpetrar fraude por causa da probabilidade de detecção e punição. Isso envolve um compromisso de criar uma cultura de honestidade e comportamento ético, que pode ser reforçado por supervisão ativa dos responsáveis pela governança. A supervisão geral por parte dos responsáveis pela governança inclui a consideração do potencial de burlar controles ou de outra influência indevida sobre o processo de elaboração de informações contábeis, tais como tentativas da administração de gerenciar os resultados para que influenciem a percepção dos analistas quanto à rentabilidade e desempenho da entidade.
Pelo quê o auditor é responsável?
O auditor que realiza auditoria de acordo com as normas de auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro. Conforme descrito na NBC TA 200, devido às limitações inerentes da auditoria, há um risco inevitável de que algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis podem não ser detectadas, apesar de a auditoria ser devidamente planejada e realizada de acordo com as normas.
Em um processo de auditoria, os principais objetivos do Auditor são:
a)  identificar e avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis decorrente de fraude;
(b) obter evidências de auditoria suficientes e apropriadas sobre os riscos identificados de distorção relevante decorrente de fraude, por meio da definição e implantação de respostas apropriadas; e
(c) responder adequadamente face à fraude ou à suspeita de fraudes identificada durante a auditoria
Na obtenção de segurança razoável, o auditor tem a responsabilidade de manter atitude de ceticismo profissional durante a auditoria, considerando o potencial de burlar os controles pela administração, e de reconhecer o fato de que procedimentos de auditoria eficazes na detecção de erros podem não ser eficazes na detecção de fraude.
Caso o auditor tenha identificado uma fraude ou obtido informações que indiquem a possibilidade de fraude, o auditor deve comunicar estes assuntos tempestivamente a pessoa de nível apropriado da administração que têm a responsabilidade primordial de prevenir e detectar fraude em assuntos relevantes no âmbito de suas responsabilidades
A menos que todos os responsáveis pela governança estejam envolvidos na administração da entidade, se o auditor tiver identificado ou suspeitar de fraude envolvendo:
(a) a administração;
(b) empregados com funções significativas no controle interno; ou
(c) outros, cujas fraudes gerem distorção relevante nas demonstrações contábeis, o auditor deve comunicar tempestivamente esses assuntos aos responsáveis pela governança. Caso o auditor suspeite de fraude envolvendo a administração, o auditor deve comunicar essas suspeitas aos responsáveis pela governança e discutir com eles a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria necessários para concluir a auditoria.
Nos termos da NBC TA 260, o auditor deve comunicar aos responsáveis pela governança quaisquer outros assuntos relacionados a fraudes que, no seu julgamento, são relevantes para suas responsabilidades.
Caso o auditor tenha identificado ou suspeite de fraude, deve determinar se há responsabilidade de comunicar a ocorrência ou suspeita a um terceiro fora da entidade. Embora o dever profissional do auditor de manter a confidencialidade da informação do cliente possa impedir que tais informações sejam dadas, as responsabilidades legais do auditor podem sobrepor-se ao dever de confidencialidade em algumas situações.
A fraude pode envolver esquemas sofisticados e cuidadosamente organizados para sua ocultação. Portanto, os procedimentos de auditoria aplicados para coletar evidências de auditoria podem ser ineficazes para a detecção de distorção relevante que envolva, por exemplo, conluio para a falsificação de documentação que possa fazer o auditor acreditar que a evidência de auditoria é válida quando ela não é. O auditor não é treinado nem obrigado a ser especialista na verificação de autenticidade de documentos.
E você, o quê pensa sobre a responsabilidade do auditor em relação à fraude?

Referência
RESOLUÇÃO CFC N° 1.207/09
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.203/09


11 de abril de 2016

Contabilidade Solidária: Como doar seu Imposto de Renda

Infelizmente vivemos num País em que a confiança no Governo, independente do atual ou passados, nunca foi 100% plena. Nós, brasileiros, não temos a exata certeza de como foi aplicado o dinheiro dos nossos impostos. A boa notícia é que podemos sim dar uma direção ao tão temido Imposto de Renda, pelo menos uma parte dele.
Hoje temos dois importantes projetos que têm como principal fonte de recursos as destinações do Imposto de Renda: Os Fundos para Infância e Adolescência (FIA) e o Fundo Nacional do Idoso.
Contabilmente falando esse tipo doação em que você destina parte do seu imposto com o objetivo de diminuir sua carga tributária é um exemplo de elisão fiscal , que são “brechas” nas leis que podem ser usadas pelo contribuinte.

COMO DOAR

Fundo para Infância e Adolescência (FIA) – Pessoa física interessada em destinar recursos para o Fundo é possível deduzir até 6% do Imposto de Renda devido (modelo completo). O prazo para efetuar o depósito na conta corrente do fundo é dia 31 de dezembro do ano corrente.
As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real podem deduzir do imposto devido, tal valor é de 1% do Imposto de Renda devido (calculado à alíquota de 15%, sem a inclusão do adicio­nal).
Quando escolhido o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente para o qual o contribuinte destinará os recursos, o próximo passo é depositar o valor na conta do fundo. Os depósitos deverão ser efetuados dentro do exercício fiscal, ou seja, até 31 de dezembro do ano corrente. Para fazer o depósito, são necessários os dados da conta bancária e o CNPJ a que a conta está vinculada. O CNPJ também será importante na hora de preencher a Declaração de Imposto de Renda. Antes de efetuar o depósito, deve-se fazer um contato com o Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente responsável pelo Fundo para confirmar os dados. No Conselho, o contribuinte também pode se informar sobre como o recurso será investido e solicitar o recibo de doação. Este recibo será o comprovante da destinação junto à Receita Federal.
Fundo Nacional do Idoso – Para efeito de doação ao Fundo Nacional do Idoso, a legislação estabelece à pessoa jurídica o limite máximo de 1% para dedução do Imposto de Renda devido já somada à dedução relativa às doações efetuadas aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente. No caso do contribuinte pessoa física, o percentual máximo de dedução é de 6%.
Escolhido o Fundo para o qual se deseja fazer a doação, o contribuinte deverá efetuar depósito em conta bancária especificamente destinada à movimentação das receitas e despesas daquele Fundo, sendo necessários, para isso, dados da conta bancária, como: nome e número do banco, números da agência e da conta corrente, além do CNPJ, obrigatoriamente, vinculado à conta e ao Fundo para o qual está sendo destinada a contribuição.
Realizada a contribuição, o doador deverá enviar cópia do comprovante de depósito ao Conselho dos Direitos do Idoso do ente federativo escolhido, juntamente com as seguintes informações: nome, CPF e endereço.
Infelizmente, ainda é bastante pequeno o número de cidadãos e empresas que conhecem e fazem uso do incentivo estabelecido em lei. Acredito que melhor do que contribuir diretamente para o governo, é contribuir diretamente para uma boa causa, pois temos a opção de fiscalizar de perto junto ao Conselho Municipal.

E cabe a nós, Contadores, estudantes e técnicos, informar, conscientizar e sensibilizar nossos clientes ou futuros clientes a destinarem recursos para a infância e adolescência e ao fundo nacional do idoso, como permite a legislação de incentivo fiscal, pois estaremos ajudando tanto na diminuição da carga tributária dos mesmos quanto a essas instituições que tem objetivos tão nobres na luta pelo bem estar das nossas crianças e idosos. Além da certeza de que pelo menos uma pequena parte dos nossos impostos realmente foi para um bom lugar.

6 de abril de 2016

Alunos da São Judas Tadeu fazem preparação para Exame de Suficiência

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) aplicará, no dia 10 de abril, a primeira prova do Exame de Suficiência de 2016. Para buscar uma boa colocação entre os aprovados, os alunos do curso de Ciências Contábeis das Faculdades Integradas São Judas Tadeu participaram de um simulado, no último final de semana (1º e 2 de abril). A atividade contou com a participação de acadêmicos de diversos semestres. Alguns buscavam treinar pela primeira vez para o exame.
Este foi o caso de Andrelise Maia, 28 anos, aluna do 5º semestre. “Fiz a prova para testar meus conhecimentos”.  Já o formando Ricardo Sampaio, 7º semestre, 37 anos, vai prestar o exame do CFC em setembro. “A preparação com relação ao conteúdo não foi diferenciada, levei os meus conhecimentos adquiridos ao longo do semestre”, afirma.
O Exame de Suficiência é regulamentado pela Resolução 1486/2015 e se constituiu em um dos requisitos para a obtenção do registro profissional junto ao Conselho Regional de Contabilidade.

4 de abril de 2016

Programa de Nivelamento 2016/ 01

Terão início no dia 04/04/2016 os Programas de Nivelamento 2016/ 01

As aulas de Português serão ministradas pela professora Drª Edelvira Moreira e acontecerão todas as segundas-feiras das 18h às 19h na sala 33 do bloco B da Instituição Educacional São Judas Tadeu.

As aulas de Matemática serão ministradas pelo professor Me. Jessé Alencar e acontecerão todas as quintas-feiras das 18h às 19h na sala 33 do bloco B da Instituição Educacional São Judas Tadeu.