24 de setembro de 2014

Dia do Contador na São Judas Tadeu

Dia do Contador: secretário da Junta Comercial fala sobre profissão e necessidade de avanço tecnológico

A palestra promovida pela São Judas Tadeu em homenagem ao Dia do Contador, proferida pelo secretário geral da Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul, José Tadeu Jacoby, foi carregada de otimismo em relação à atividade profissional.
“Contador não é a profissão do futuro, é a profissão do presente. Cada vez mais é preciso controlar, administrar”, disse o dirigente aos alunos que praticamente lotaram o Auditório Elisa Verinha Romak Alves na noite desta terça-feira (23/09).
“O mercado de trabalho é amplo e dá para viver muito bem às custas da profissão. É difícil, por exemplo, encontrar profissional de contabilidade pública. Procurem sair da faculdade com bons conhecimentos”, aconselhou Jacoby, formado em 1976 pela Unisinos e também dono de escritório de contabilidade.
Na Junta desde 2011, Jacoby, que abordou o tema O registro de empresa na era digital, criticou a burocracia existente principalmente na área pública, o que dificulta a tomada de decisões. Acrescentou que a atual gestão da Jucergs trabalha para avançar no processo de digitalização dos documentos e dos procedimentos, mas encontra dificuldade devido ao apego que o pessoal tem pelo papel. “É muito difícil mudar a cabeça das pessoas. Há quem queira informatizar a burocracia. Mesmo sabendo que há o arquivo digital, querem o papel. Mas estamos lutando para deixar uma Junta Comercial melhor para quando vocês estiveram trabalhando e precisando dela”.
No início dos trabalhos da noite, o coordenador do curso de Ciências Contábeis, professor Marcone Hahn de Souza, lembrou que o curso superior de Ciências Contábeis surgiu em 22 de setembro (daí o Dia do Contador) de 1945. Até então, os profissionais eram formados em curso de nível médio.

Marcone homenageou o contador Getúlio Dorneles Fernandes da Silva, presente à palestra e que integrou a primeira turma de formandos de Contábeis da São Judas Tadeu, em 1974. “Essa casa (SJT) mora no meu coração, tenho profundo respeito e admiração por ela”, disse Silva.







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