3 de novembro de 2014

III Encontro de Estudantes de Contábeis do RS

Alunos de Contábeis da São Judas Participaram do III Encontro de Estudantes de Contábeis do RS

O Teatro da Univates de Lajeado acolheu, a partir das 14h do dia 25 de outubro, cerca de mil estudantes da área contábil que se inscreveram no III Encontro Estadual de Estudantes de Ciências Contábeis do RS – ENCECC-RS.
Um grupo de vinte alunos da São Judas estiveram participando do Encontro, acompanhados dos Professores Fabiano Ferreira e Márcio Silveira. Para viabilizar a participação dos alunos da São Judas, foi disponibilizado uma Van para transporte dos alunos, com custos subsidiados parcialmente pela São Judas e com o patrocínio da EC Guaíba e da M&M Assessoria Contábil.

O III ENCECC deste ano trouxe como foco central a reflexão em torno da pergunta: o que o mercado espera de você? Na abertura do evento, que foi organizado pela Comissão de Estudos CRCRS Jovem. O presidente do CRCRS, Antônio Palácios, emocionou-se ao confessar que nunca falou para mais de mil jovens estudantes, fato que demonstra o interesse pela profissão e a busca por uma maior capacitação. Frisou a importância da participação dos estudantes no CRCRS, hoje e depois de formados, no sentido de colaborar na valorização do profissional, de orgulhar-se de ser contador e de, por isso mesmo, integrar-se às atividades e fundamentos do Conselho.



André Carlos de Aquino, integrante da equipe técnica responsável pela pesquisa “Perfil do Profissional da Contabilidade e – 2012-2013″, iniciou a primeira palestra apontando que como base da pesquisa, que englobou contadores e técnicos em contabilidade, centrou-se em dois itens: vínculo e funções. Evidenciou que na distribuição de funções existe uma baixa concentração na área gerencial, especialmente entre os técnicos, e uma maior concentração na elaboração de demonstrações contábeis. Na área financeira, registra-se poucos tanto contadores como técnicos em contabilidade. André mostrou ainda os dados referentes a auditor, perito, proprietários de empresas contábeis. Nesse ponto, chamou a atenção que o auditor complementa a renda em 13% com outras atividades ligadas a auditoria, como professor e tira em torno de 15 dias de férias por ano; já o perito, complementa a renda em 28% e tira menos de 15 dias de férias por ano.  A partir da pesquisa concluiu que as principais habilidades para o futuro giram em torno de um papel mais ativo e visão do todo, gestor de accountability e transparência, gestor de informação de desempenho; e as oportunidades estão no IFRS/IPSAS, domínio de idiomas, nas áreas gerenciais. A pesquisa pode ser conferida em www.cfc.org.br.



Em seguida, foi apresentado um painel sobre a tendência do mercado de trabalho, com as participações dos integrantes das Comissões de Estudos do CRC/RS de Organizações Contábeis, Márcio Silveira, que também é professor da São Judas, de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Diogo Barbosa, de Tecnologia da Informação, Darci Anton, e do Grupo de Estudos de Contabilidade Gerencial, Roberto Branchi. Márcio, comentou a mudança que ocorreu nas organizações contábeis. Antes, segundo ele, o escritório era uma escola para os estudantes ou recém-formados, e isso mudou, agora as organizações buscam habilidades e competências. Diogo, concorda que a mudança também chegou ao setor público, que hoje exige mais, especialmente em função das IPSAS. É importante o domínio de uma outra língua, de mais estudo, de saber interpretar e analisar informações. “A Contabilidade pública vai além do próprio benefício, é uma atividade social”, concluiu Diogo. Para Branchi um grande desafio do profissional é participar da gestão das empresas. Considera que é uma questão cultural, uma vez que o contador não tem o hábito e não gosta de correr riscos. Ele defende a ideia, afirmando que as oportunidades estão latentes e que se não forem absorvidas pelos profissionais contábeis outros profissionais irão ocupar os espaços. Anton  declarou que hoje em dia não tem como viver sem tecnologia e que é imprescindível duas coisas para alcançar o sucesso: comprometimento, pensamento lógico e disposição para sempre aprender.


Professor Pachecão encerrou o evento, com muito humor, declarando que o amor é a solução de tudo. “Não é a profissão que dá dinheiro, é o profissional”, proferiu essa frase ao lembrar a contrariedade da família, especialmente do pai, quando optou por ser professor e como foi a sua trajetória de sucesso como professor de cursinho pré-vestibular, ministrando a matéria de física.


Parte do grupo de alunos da São Judas que participaram do Encontro, acompanhados dos Professores Fabiano Ferreira e Márcio Silveira




Alunas da São Judas assistindo as palestras


Grupo de alunos da São Judas assistindo as palestras


Clima do evento começou na viagem



Painel. Prof. Márcio é o segundo, da esquerda para a direita






Nenhum comentário:

Postar um comentário