Alunos de Contábeis da São Judas Participaram do III Encontro de Estudantes de Contábeis do RS
O Teatro da Univates de Lajeado acolheu, a partir das 14h do
dia 25 de outubro, cerca de mil estudantes da área contábil que se inscreveram
no III Encontro Estadual de Estudantes de Ciências Contábeis do RS – ENCECC-RS.
Um grupo de vinte alunos da São Judas estiveram participando
do Encontro, acompanhados dos Professores Fabiano Ferreira e Márcio Silveira.
Para viabilizar a participação dos alunos da São Judas, foi disponibilizado uma
Van para transporte dos alunos, com custos subsidiados parcialmente pela São
Judas e com o patrocínio da EC Guaíba e da M&M Assessoria Contábil.
O III ENCECC deste ano trouxe como foco central a reflexão
em torno da pergunta: o que o mercado espera de você? Na abertura do evento,
que foi organizado pela Comissão de Estudos CRCRS Jovem. O presidente do CRCRS,
Antônio Palácios, emocionou-se ao confessar que nunca falou para mais de mil
jovens estudantes, fato que demonstra o interesse pela profissão e a busca por
uma maior capacitação. Frisou a importância da participação dos estudantes no
CRCRS, hoje e depois de formados, no sentido de colaborar na valorização do
profissional, de orgulhar-se de ser contador e de, por isso mesmo, integrar-se
às atividades e fundamentos do Conselho.
André Carlos de Aquino, integrante da equipe técnica
responsável pela pesquisa “Perfil do Profissional da Contabilidade e –
2012-2013″, iniciou a primeira palestra apontando que como base da pesquisa,
que englobou contadores e técnicos em contabilidade, centrou-se em dois itens:
vínculo e funções. Evidenciou que na distribuição de funções existe uma baixa
concentração na área gerencial, especialmente entre os técnicos, e uma maior
concentração na elaboração de demonstrações contábeis. Na área financeira,
registra-se poucos tanto contadores como técnicos em contabilidade. André
mostrou ainda os dados referentes a auditor, perito, proprietários de empresas
contábeis. Nesse ponto, chamou a atenção que o auditor complementa a renda em
13% com outras atividades ligadas a auditoria, como professor e tira em torno
de 15 dias de férias por ano; já o perito, complementa a renda em 28% e tira
menos de 15 dias de férias por ano. A
partir da pesquisa concluiu que as principais habilidades para o futuro giram
em torno de um papel mais ativo e visão do todo, gestor de accountability e
transparência, gestor de informação de desempenho; e as oportunidades estão no
IFRS/IPSAS, domínio de idiomas, nas áreas gerenciais. A pesquisa pode ser
conferida em www.cfc.org.br.
Em seguida, foi apresentado um painel sobre a tendência do
mercado de trabalho, com as participações dos integrantes das Comissões de
Estudos do CRC/RS de Organizações Contábeis, Márcio Silveira, que também é
professor da São Judas, de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Diogo Barbosa,
de Tecnologia da Informação, Darci Anton, e do Grupo de Estudos de
Contabilidade Gerencial, Roberto Branchi. Márcio, comentou a mudança que
ocorreu nas organizações contábeis. Antes, segundo ele, o escritório era uma
escola para os estudantes ou recém-formados, e isso mudou, agora as
organizações buscam habilidades e competências. Diogo, concorda que a mudança
também chegou ao setor público, que hoje exige mais, especialmente em função
das IPSAS. É importante o domínio de uma outra língua, de mais estudo, de saber
interpretar e analisar informações. “A Contabilidade pública vai além do
próprio benefício, é uma atividade social”, concluiu Diogo. Para Branchi um
grande desafio do profissional é participar da gestão das empresas. Considera
que é uma questão cultural, uma vez que o contador não tem o hábito e não gosta
de correr riscos. Ele defende a ideia, afirmando que as oportunidades estão
latentes e que se não forem absorvidas pelos profissionais contábeis outros
profissionais irão ocupar os espaços. Anton
declarou que hoje em dia não tem como viver sem tecnologia e que é
imprescindível duas coisas para alcançar o sucesso: comprometimento, pensamento
lógico e disposição para sempre aprender.
Professor Pachecão encerrou o evento, com muito humor,
declarando que o amor é a solução de tudo. “Não é a profissão que dá dinheiro,
é o profissional”, proferiu essa frase ao lembrar a contrariedade da família,
especialmente do pai, quando optou por ser professor e como foi a sua
trajetória de sucesso como professor de cursinho pré-vestibular, ministrando a
matéria de física.
Parte do grupo de alunos da São Judas que participaram do
Encontro, acompanhados dos Professores Fabiano Ferreira e Márcio Silveira
Alunas da São Judas assistindo as palestras
Grupo de alunos da São Judas assistindo as
palestras
Clima do evento começou na viagem
Painel. Prof. Márcio é o segundo, da esquerda
para a direita